25 de abril de 2014

25/4


 1974 -2014
 
'Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo'


Sophia de Mello Breyner Andresen, in 'O Nome das Coisas'

11 de abril de 2014

Le Saut

O fotógrafo francês Victoire Le Tarnec fez uma série chamada "Le Saut", em que os seus modelos são congelados em sua queda, como que se estivessem suspensos,sem peso e flutuando no ar. Este trabalho resultou em belíssimas imagens. 








© Victoire Le Tarnec

Ode Marítima


 Ontem foi dia de voltar ao TNSJ para mais uma peça de teatro,e a dar continuidade à viagem pelos heterónimos de Fernando Pessoa depois de há umas semanas termos "Turismo Infinito", pelo encenador Ricardo Pais, agora foi Diogo Infante quem subiu ao palco do TNSJ com a peça Ode Marítima, na pele Álvaro de Campos, o engenheiro naval que representa a exuberância que Pessoa nunca se permitiu ter.

Diogo Infante tem uma interpretação magnífica ao longo de mais de uma hora de monólogo onde a complexidade de Ode Marítima está bem patente. Monólogo que é uma metáfora sobre os movimentos do mar e os comportamentos humanos, o texto é rico em vocabulário marítimo, do “ahoy” à “enxárcia”, da “flâmula” ao “masteréu”. No então o actor sobe ao palco acompanhado por João Gil – músico conhecido pela participação em grupos como Trovante e Ala dos Namorados, que vai impondo ritmo com a sua musica, à interpretação do actor.

A encenação ficou a cargo de Natália Luiza,

Ode Marítima é uma coprodução do São Luiz Teatro Municipal e do Teatro Nacional São João. A peça está em cena de quarta-feira a sábado, às 21h30, e domingo, às 16h00 até 13 de Abril no Teatro Nacional São.João.